O estudo da OIM, que se concentrou na Argentina, no Chile e no Uruguai, revela que as vítimas costumam ser mulheres de classe social baixa, que vivem em um ambiente de marginalidade,e sem base familiar estruturada, alem do baixo nivel escolar, e é geralmente assim que essas mulheres estao dispostas a tentar o "dinheiro facil" em outros paises.
Geralmente são outras mulheres que tem a confiança da vitima e que de alguma forma é bem próxima, que consegue convence-las de propostas de emprego bem remunerado no exterior ou ate mesmo dentro do país ,mas bem longe da familia.
Na maioria dos casos, os "contratantes" se encarregam das despesas da viagem. Assim, quando as mulheres chegam a seu destino, já têm uma dívida contraída.
Abusos
Ambrosi destacou que as vítimas do tráfico de mulheres podem se transformar em captadoras ou exploradoras, seja por coação ou como resultado dos abusos sofridos, e que pelo menos 50% das mulheres não têm consciência da sua condição de vítima.A relevância de algumas das figuras envolvidas no processo dificulta a declaração das vítimas e a interposição de denúncias.
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